Introdução

UMA HISTORIA POSTAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ATRAVÉS DAS SUAS AGENCIAS POSTAIS E SEUS CARIMBOS

OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é contar a história postal do estado do Rio de Janeiro através das agencias postais existentes ao longo de sua história e das informações contidas em seus carimbos e marcas postais.

A primeira etapa consistiu em mapear as agencias do correio em atividade em algum momento da história postal, pesquisando seus nomes originais, sua localização geográfica, o período em que funcionou e seu ambiente político e histórico.

Dada a extensão do trabalho, tornou-se imperativo estabelecer um âmbito de atuação com claros limites. Assim, escolhi me dedicar preferencialmente ao período filatélico, ou seja, a partir de 1843, com foco nos carimbos que contenham o local e a data de postagem. Do ponto de vista geográfico, defini como área de pesquisa o estado do Rio de Janeiro e mais tarde, o vizinho estado do Espirito Santo.

Os carimbos com essas características trazem, além da função obliteradora do selo, as informações que tornam possível sua organização e catalogação. O  estudo dos carimbos por tipos e modelos é conhecido como carimbologia ou marcofilia e foi também contemplado em capítulo complementar.


 

ORGANIZAÇÃO DO SITE: MENU SUPERIOR

Como já disse, este trabalho está organizado pela localização geográfica da agencia. Assim, registro as quatro subdivisões principais conforme pode ser observado no menu superior:

Correio Central: sede original dos correios nacionais, situada no centro histórico da cidade, onde estava a DGC-Diretoria Geral dos Correios. Durante vários períodos acumulou a Administração dos Correios do Município Neutro. Descrevo as diversas estruturas organizacionais ao longo do tempo e a Agencia Central do Rio de Janeiro atualmente em operação desde 1962.

Correio Ferroviário descreve a história dessa modalidade de transporte postal, que inclui o Correio Ambulante a bordo dos trens e as Agencias Ferroviárias, instalada nas estações ou suas proximidades.

Correio Aéreo, descreve a história dessa modalidade de transporte postal e apresenta os carimbos utilizados.

Município do Rio: tendo ao longo do tempo permanecido dentro das mesmas fronteiras, o Município Neutro tornou-se o Distrito Federal, depois o Estado da Guanabara e atualmente o Município do Rio de Janeiro, capital do Estado de mesmo nome. Está organizado geograficamente pelos principais bairros mais o centro. Essa organização dificulta o leitor encontrar a agencia pelo nome, mas permite uma melhor abrangência histórica – escopo principal do trabalho. O índice nominal para localizar as agencias está apresentado mais abaixo.

Estado do Rio: organizado pelos seus 91 municípios.

Espirito Santo: relação de todas as agências postais do estado, organizadas por município. Há também um capítulo sobre as Agências Ferroviárias capixabas.

ORGANIZAÇÃO DO SITE – demais títulos no menu

Índice Geral: dentro do site não é tarefa fácil localizar uma agencia pelo nome. Para isso, preparei um INDICE GERAL que, de modo semelhante a um guia postal, as ordena por ordem alfabética e indica sua localização no site. O campo Pesquisar no topo à direita em todas as páginas funciona bem com nomes não muito comuns.

História dos Correios: conta a história dos Correios através das leis e decretos oficialmente publicados e comentados pelo autor sob a ótica dos respectivos impactos na organização e operação dos Correios no estado do Rio de Janeiro.

História Postal: O objetivo desta seção é reunir trabalhos sobre história postal cujo tema não esteja ligado diretamente ao critério de classificação geográfica que é a base deste site. Uma coleção de curiosidades.

Carimbologia: um estudo sobre os diversos tipos de carimbos usados no estado ao longo dos anos. Muitos deles têm expressão nacional, outros foram de uso exclusivo desta unidade da federação. Os Carimbos mecânicos, em seus diversos tipos, também são descritos.

 

METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO E CLASSIFICAÇÃO

A metodologia de pesquisa é baseada principalmente em documentos oficiais dos Correios, tais como Regulamentos baixados por decretos, Boletins Postais, Guias Postais (publicados com autorização do DGC), Relatórios Anuais dos Correios, Diários Oficiais, Mapas Postais e notas na imprensa assinadas pelo DGC ou Chefes de Secção. Essa é a origem da grande maioria das informações sobre as datas e nomes de agências.

Utilizei também dados levantados por pesquisadores anteriores, cujos nomes cito sempre que possível. Os próprios carimbos e reportagens da imprensa também são fontes auxiliares.

***

Por outro lado, onde as agências se situavam? Como elas se relacionavam com as unidades políticas e as regiões nas quais foram criadas? Onde é isso hoje? Uma pesquisa histórico geográfica me permitiu traçar um mapa de localização de cada uma, que é parte do conteúdo do site. Acrescentei também pequenas informações históricas incluindo fatos curiosos ou pitorescos.

AGRADECIMENTOS

Presto aqui minhas homenagens àqueles que me inspiraram, ajudaram e facilitaram meu acesso à bibliografia e ao material de consulta. Há riscos no agradecer, o maior dos quais o esquecimento involuntário – pecado que eu corrigirei assim que me der conta da falha.

Abro a lista mencionando Geraldo Ribeiro Jr. (SP) filatelista e carimbologista que me acompanhou nos primeiros passos, comparando nossas planilhas e trazendo muitas e preciosas informações, além de propiciar deliciosas polêmicas sobre datas e locais. Nessa mesma linha, Victor Petrucci (SP), teórico e mestre em carimbologia, por seu extenso material didático.

A pesquisa em bibliotecas foi fundamental e cito especialmente o Museu Postal dos Correios (Brasília), o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil (RJ) e a Biblioteca Nacional e sua Hemeroteca (RJ). Na Internet, vale registrar importantes fontes sobre as quais me debrucei, tais como IBGE, Jusbrasil, The Center for Research Libraries, o site Estações Ferroviárias do Brasil, o Almanaque Laemmert e outros.

Agradeço aos amigos filatelistas que me disponibilizaram acesso às suas coleções, especialmente ao dr. Klerman Lopes, ex-presidente do Clube Filatélico do Brasil e Mario Xavier, ex-presidente da Sociedade Philatelica Paulista. Mais recentemente Fuad Ferreira Fº gentilmente compartilhou imagens de centenas de itens de sua preciosa coleção. E tantos outros. Procurei sempre registrar seus nomes junto às imagens ou informações fornecidas, dando-lhes o devido crédito. Lembro que este é um trabalho aberto a todos nós filatelistas. Portanto, terei sempre prazer em publicar suas colaborações. Não deixarei de homenagear os grandes pioneiros carimbologistas, ombros de gigantes tais como Nova Monteiro, Paulo Ayres e R. Koester (este atualmente bem representado por Fabio Monteiro).

A todos, meu muito obrigado.

AS REFERENCIAS:

1. Principais fontes de filatelistas creditadas no texto:

PA – Paulo Ayres; NM – Nova Monteiro; RK – R. Koester; GR – Geraldo Ribeiro;

KL – Klerman Lopes; KW – Karlheinz Wittig,  PRLC – Paulo Renato Leite de Castro;

ES – Everaldo Santos; FFF – Fuad Ferreira Fº; HBF – Henrique Bunselmeyer Ferreira;

FM – Fabio Monteiro; PR – Paulo Risi; MX – Mario Xavier Jr.

2. Da Cronologia das agencias

Criada data oficial de criação
Suprimida data de suspensão temporária
Restabelecida data em que volta a operar
Fechada data em que deixa de existir definitivamente
Renomeada muda o nome, mas mantém as demais características

Ao não encontrar uma data precisa, informo o ano em que há qualquer menção à agência na documentação. Nestes casos, a abreviação ca. (cerca de) precederá o ano.

3. Do tipo de Agência (fonte: site dos Correios)

AC Agência de Correio
ACCI Agência de Correio Comercial (atual ACC)
ACCII Agência de Correio Comercial (atual AGF)
ACF (ou AGF) Agência de Correio Franqueada
AGC Agência de Correio Comunitária
AF Agência Filatélica
ACC Agência de Correio Comercial Terceirizada (antiga ACCI)
PC Posto de Correio
CDD Centro de Distribuição Domiciliaria
CEE Centro de Entrega de Encomendas
CTC Centro de Tratamento de Cartas
CTCE Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas
CTCI Centro de Tratamento de Correio Internacional
CTE Centro de Tratamento de Encomendas
CTO Centro de Transporte Operacional
SEI Setor de Encomendas Internacionais

Também existiram, ao longo do tempo: EST. (estação); AP (agencia postal); APRT – agencia postal radio-telegrafica; APT – agencia postal e telegrafica; APF (agencia postal fonada); ACS (agencia de correio satélite)

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Sobre o Editor

 

 

Paulo Roberto Novaes de Oliveira é natural de São Paulo, Capital. Frequentou o Colégio São Luis (SP) e formou-se engenheiro pela Escola Politécnica da Universidade de S. Paulo, na turma de 1970, com extensão em MBA no INSEAD em Fontainebleau, França. Fez carreira em empresas de comunicação em S. Paulo e no Rio de Janeiro. Aposentado, cultiva hoje seus hobbies e seus netos, dividindo-se entre o Rio e Petrópolis.

Edita também o site billieholidaysongs.com com ampla documentação (em inglês) sobre as canções e a discografia da cantora de jazz Billie Holiday (1915-1959). É também autor do livro “A Caravela dos Insensatos” um romance histórico ambientado na Renascença sobre Cristóvão Colombo e a origem do nome America, publicado pela Editora Ediouro em 2005.

Contato: Paulo Novaes prnovaes@gmail.com

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Um comentário em “Introdução

  1. Gostaria de colocar um link para o seu trabalho no meu site SeloseFilatelia. ~Meu site não em qualquer conotação comercial, é dedicado única e exclusivamente á divulgação de colecionismo, com foco na filatelia. Aguardo sua autorização.

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