Petropolis

MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS

A história do município teve início logo após a independência, quando Dom Pedro I, a caminho de Minas Gerais, se encantou com a região e lá adquiriu a Fazenda do Córrego Seco, origem da cidade. Dom Pedro II continuou com os planos do pai assinando em 16 de março de 1843 um decreto imperial determinando o arrendamento da Fazenda Córrego Seco ao Major Koeler com a condição de lá criar a Povoação de Petrópolis e a construção do Palácio de Verão. A data é considerada atualmente a de fundação de Petrópolis. A pedra fundamental do palácio foi assentada pelo Imperador em 1845 e inaugurado em 1847. Lá D. Pedro II passou praticamente todos os verões do seu reinado.

Elevada à cidade em 1857, foi o ponto inicial da Estrada União e Indústria, a primeira rodovia macadamizada do país e que ligava Petrópolis à Juiz de Fora. Foi também em direção à cidade que a primeira ferrovia brasileira foi construída, obra do empreendedor Visconde de Mauá. Uma linha de barcas ligava o centro do Rio ao Porto Mauá de onde partia a linha cujo primeiro trecho até a Raiz da Serra foi inaugurado em 1856. Dificuldades técnicas e financeiras atrasaram o trecho da serra, que foi entregue em 1883 pela E.F. Grão-Pará, incorporada por novos acionistas.

Petrópolis foi a capital do estado do Rio de Janeiro de 30/01/1894 a 04/08/1902. Os presidentes continuaram com a tradição de veranear na cidade, desde seu mais assíduo frequentador, Getúlio Vargas, até Costa e Silva. Com a transferência da capital federal para Brasília, a cidade perdeu muito de sua importância política.

QUADRO DE AGÊNCIAS POSTAIS

 

REDE FERROVIÁRIA

Linha 28 – a EF Mauá construiu o trecho até a Raiz da Serra em 1856 onde parou por falta de recursos para construir o trecho da serra.

Linha 29 – em 1879 novos sócios organizaram a Cia E. F. Príncipe do Grão-Pará cujos estatutos foram aprovados em 1881. O objeto do contrato da Grão-Pará consistia na ligação entre a Raiz da Serra e Petrópolis, seguindo até São José do Rio Preto passando por Areal (Linha 30).

Os trabalhos se iniciaram nesse mesmo ano, sendo entregue o trecho até Petrópolis em 1883, ano em que também adquiriu os ativos da E F Mauá. Em 1886 o traçado foi completado até o ponto final, S. José do Rio Preto.

 

 


HISTÓRIAS, CURIOSIDADES E IMAGENS SOBRE AS AGÊNCIAS


Petrópolis – Agencia Central (Local 1 no mapa)


A cidade tem uma das mais bonitas sedes dos Correios do estado. Abaixo, uma imagem pouco usual do edifício, tirada do Google Street View.

Devemos também ao major Koeler a assinatura em 1º de junho de 1847 da memorável ordem para que fosse estabelecida uma linha regular de correio entre Petrópolis e a Corte, data que inaugurou na cidade a “Hora da Chegada da Mala” com as novidades do dia (imagem a seguir).  A agência central de Petrópolis foi criada em 21 de outubro de 1848, sendo agente Antonio Jose Correa Lima, que exerceria o cargo por 41 anos. Depois de mudar várias vezes de lugar, finalmente foi construído o edifício do Correio Central de Petrópolis, na rua do Imperador 350, com projeto do mesmo arquiteto da estação da Luz em São Paulo. Foi inaugurado em 12 de novembro de 1922 com a presença de Epitácio Pessoa, em seus últimos dias de governo.

O edifício ilustra também a série de selos emitida em 3 de agosto de 1993 comemorando os 330 anos dos Correios brasileiros por ocasião da Brasiliana 93.

Como curiosidade, foram os últimos emitidos antes da reforma monetária de 01/08/93 que inaugurou o Cruzeiro Real Cr$ 1.000,00 = CR$ 1,00. Menos de um ano depois, em 27 de maio de 1994, nova reforma instituiria o Real CR$ 2.750,00 = R$ 1,00

Carimbos da Agencia Central de Petrópolis

ERJ 933 – Petropolis (1848 –  )

O três carimbos que abrem a coleção são do Império.

O primeiro está catalogado no PA sob o nº 1396 e está aposto junto com  o da recepção na corte que é também muito interessante – trata-se do CRJ 16C do Correio Geral da Corte, onde eu o classifiquei; está no verso por se tratar de um envelope pequeno e o endereço toma todo o espaço. O destinatário é da embaixada americana e a história por trás está contada lá no menu CGC.

O segundo é o carimbo francês T1 (reprodução) de 1874 e o terceiro está sobre bilhete postal emissão de 1880 postado em 21 de março de 1881

O próximo tipo (T2c) é o regular do império com legenda em florão. Estão classificados em ordem cronológica em três tipos, cada qual com seu respectivo florão.

A terceira página já entra pela república. Como praticamente todos os carimbos até o final dos anos 1960 trazem a informação do turno em que foram postados. Assim eu os classifico por Manhã, Tarde e Noite.

Este primeiro tipo só possui (MANHÃ) e (TARDE). Cada um deles em 6 tipos em ordem cronológica, sobre diferentes emissões e com diferentes formatos.

Na sequência: (MANHÃ) datas aproximadas

Tipo 1 tem 25x13mm sobre império e cruzeiro (1883-1889)
Tipo 2 tem 23×13,5mm sobre república; ano em dois dígitos (1889-1899)
Tipo 4 tem 25x13mm sobre madrugada, ano em quatro digitos (1900-1910)
Tipo 5 tem 26x14mm sobre alegorias ano em quatro digitos (1910-1915)
Tipo 6 tem 27×12,5mm sobre inteiros (1915- )

Na sequência: (TARDE) datas aproximadas

Tipo 1 tem 24x13mm sobre império (1883-1889)
Tipo 2 tem 23x13mm sobre república; ano em dois dígitos (1889-1899)
Tipo 4 tem 24x13mm sobre madrugada, ano em quatro digitos (1900-1910)
Tipo 5 tem 26x14mm sobre alegorias ano em quatro digitos (1910-1915)
Tipo 6 tem 27×13,5mm sobre inteiros (1915- )

 

Os tipos seguintes têm as legendas:

(E.do RIO – MANHÃ)
(E.do RIO – TARDE) ambos com ano em dois dígitos
(MANHÃ – E.do RIO)
(TARDE – E.do RIO) ambos com ano em dois e quatro dígitos

 

História

A “Carte Postale” endereçada à Mademoiselle Dora Vianna Rodrigues logo acima guarda uma história curiosa que conto na nota [1] ao pé da página

***

Aqui terminam os subtipos. A ordem de apresentação segue cronológica, mas baseada nos tipos de carimbo (esses números são os que adotei para classificar os carimbos; uma relação completa com imagens está no menu principal CARIMBOLOGIA.

Na página abaixo, carimbos tipo 4, 8 e 10; note que os tipo 8 e 10 já apresentam um formato maior por volta de 30mm.

Na seguinte, os turnos estão grafados nas orelhas esquerdas: M. T e N.

Agora, os turnos estão grafados MA, TAR e NOI nas orelhas. Os carimbos são T13

A partir deste ponto, me limito a apresentar a sequencia cronológica dos carimbos da sede dos Correios

Carimbos mecânicos obliteradores

Um único exemplar encontrado destas pequenas máquinas que pretendiam substituir os carimbadores

As franquias tinham um escopo mecanicista ainda maior: substituir os carimbadores e tambem os selos postais:

 

Carimbos de serviço da Central

História

O despretensioso fragmento de carimbo de 13.01.1944 logo abaixo esconde uma história muito curiosa que conto na nota [2] ao pé da página.

 

A seguir, carimbos das agencias na região metropolitana de Petropolis


Agencias urbanas de Petrópolis – local 1 no mapa


A rua Montecaseros é local tradicional da cidade, onde se localizava a casa de Oswaldo Cruz. Homenageia a vitória na Batalha de Monte Caseros, local próximo a Buenos Aires, ocorrida durante a guerra civil argentina entre 1851 e 1852 decorrente da declaração de guerra do argentino general Rosas ao Brasil. Para combatê-lo, formou-se o “Grande Exercito” com forças argentinas, uruguaias e brasileiras sob o comando de Caxias, que derrotou Rosas naquela batalha. A agência funcionou com intervalos, mas foi a mais antiga do centro.

ERJ 934 – Monte Caseros (1909-1914)
ERJ 935 – Monte Caseros (1924-1948)
ERJ 936 – ACF Montecaseros (1992-2002)


ERJ 936A – Exposição Filatélica

Entre as comemorações do Centenário de Petrópolis realizou-se, de 28 de março a 4 de abril de 1943 a Exposição Filatélica no salão do Grupo Escolar D. Pedro II sob organização do Clube Filatélico Brasileiro. No salão funcionou um guichê dos Correios onde se vendia o selo comemorativo do centenário. A escola foi construída em terreno cedido pela Princesa Isabel e originalmente destinava-se ao ensino fundamental.

Hoje, integra o CENIP (Centro de Ensino Integrado de Petrópolis) como resultado da fusão com o “Colégio Estadual Washington Luís” e o “Instituto de Educação Presidente Kennedy”,


ERJ 937 – Palácio Rio Negro (1948-1963)

O Palácio Rio Negro foi construído pelo Barão do Rio Negro na última década do século XIX e comprado em 1896 pelo governo do Estado do Rio para alojar o governo que havia sido realocado para Petrópolis. Com a volta do governo para Niterói, foi adquirido pelo governo federal em 1903 para residência de verão dos presidentes da república. De longe, seu mais assíduo frequentador foi Getúlio Vargas. Minha hipótese é que, com sua queda em 1945, a agencia postal tenha sido lá instalada mas, com a mudança da capital para Brasília em 1961, pode ter sido fechada. Oficialmente, ela só consta dos GP de 1948 e 1957.

Não possuo exemplares de carimbos.


Agencias terceirizadas na região urbana


ERJ 938 – ACF Dezesseis de Março (1992 – 2013)

ERJ 938A – AGF Cidade Imperial (2013-  )

ERJ 939 – ACF Floriano Peixoto (1996 – 2012)

ERJ 940 – ACF Irmãos D’Angelo (1996 – 2012)

ERJ 940B – AGF Washington Luis (2013 –  )

 


ERJ 941 – Rua Tereza (2002 – 2018)
ERJ 943 – Hipershopping ABC (1991 – 2013)

Rua Teresa é considerada o maior polo de moda da região serrana, com mais de 1200 lojas. Constava na planta original de Petrópolis feita pelo major Koeler em 1846 com o nome de Vila Teresa e foi até 1928 o único acesso à cidade. Os trilhos da Estrada de Ferro Príncipe do Grão-Pará foram construídos em 1883 acompanhando seu traçado e a presença da oficina da Leopoldina Railway no início da rua atraiu várias indústrias têxteis para o local no começo do século XX. Apesar disso, teve uma agencia tardia e que durou pouco. O Hipershopping foi inaugurado na rua Teresa em 1989.


Agências do interior do município


ERJ 942 – Alto da Serra (estação, 1891-1993)


ERJ 944 – APT Quitandinha (1946-1989)
ERJ 945 – ACCI Quitandinha (2005 – 2015)

O Palácio ou Hotel Quitandinha está localizado no bairro Quitandinha na Zona Sul de Petrópolis. Foi construído entre 1941 e 1943 pelo empreendedor mineiro Joaquim Rolla, para ser o maior cassino hotel da América do Sul. Passaram por seus salões estrelas do porte de Errol Flynn, Orson Welles, Lana Turner, Henry Fonda, Maurice Chevalier, Greta Garbo, Carmen Miranda, Walt Disney e Bing Crosby, além de políticos como Getúlio Vargas e Evita Perón, quando da Conferência Interamericana de 1946, bem como em 1947 o presidente dos Estados Unidos da América Harry S. Truman. Atualmente é um condomínio.


Duas Pontes é o local da confluência do rio Aureliano no Quitandinha. No seu cruzamento, as ruas Coronel Veiga e Gonçalves Dias têm pontes vizinhas sobre os respectivos rios. Nesta última rua, nº 34, está a casa em que viveu o escritor Stefan Zweig e sua mulher Lotte entre 1941 e 1942. A casa hoje é um centro cultural dedicado à sua obra.

ERJ 946 – Duas Pontes (1930 – 1932) Não possuo imagens


ERJ 947 – Meio da Serra (estação 1900-1969) Não possuo imagens


O Quarteirão Bingen foi ocupado pelos colonos alemães no século XIX. Hoje é um dos maiores centros de comércio da região. Seu Polo da Moda está localizado na entrada da cidade, próximo à Rodoviária de Petrópolis, inaugurada em 2005.

ERJ 948 – ACF Bingen (1992 – 2013)
ERJ 948A – AGF Polo Bingen (2013 – )


Ponte do Fones é bairro em torno do trecho em que a rua Coronel Veiga se abre em duas pistas ladeando o rio Quitandinha, que aí recebe o rio Saturnino. É local conhecido por esse nome desde os anos 1860. Não encontrei a origem do nome.

ERJ 949 – Ponte do Fones (1919 – 1949)
ERJ 950 – ACF Ponte do Fones (1992 – 2013)
ERJ 950A – AGF Coronel Veiga (2013 – )

 


ERJ 951 – Ponte do Torres (1918 – 1928) Não possuo exemplares

Ponte do Torres não é mais ponto de referência em Petrópolis. No passado, era apontada no bairro de Renânia Superior, cuja via principal é a Av. General Rondon. Não confundir com a ponte Alberto Torres, elegante estrutura em aço construída sobre o rio Piabanha pela estrada União Industria em 1860 no município de Areal.


ERJ 952 – Rio da Cidade (1982 – 1989)

O Rio da Cidade corre paralelo à BR 040 pelo bairro da Fazenda Inglesa até se encontrar com o Rio das Araras que vem desse bairro. Juntos, desaguam no Rio Piabanha, na entrada do bairro de Itaipava.

 


A primeira Agencia Postal Mirim dos Correios e Telégrafos foi inaugurada em 7 de dezembro de 1970 no Ginásio Estadual Martin Luther King no Rio de Janeiro através de convênio entre a Secretaria de Educação do Estado da Guanabara e a EBCT. Como uma agencia regular, ela abriria diariamente e nela treinariam alunos do nível médio e colegial, que receberiam 10% da renda da agencia. Trataria a correspondência postal e telegráfica daquela região e estaria vinculada à AC Estácio de Sá para distribuição. Os objetivos eram o aprendizado de participação comunitária e o conhecimento das atividades postais. Contudo, matéria no mesmo jornal em 9 de junho de 1971 nos informa que a iniciativa não decolou (matérias do Correio da Manhã, RJ).


ERJ 953 – Agencia Postal Mirim IPAE (1981)

Um pouco mais tarde,  outra iniciativa semelhante que conheço é esta, no IPAE Instituto Petropolitano Adventista de Ensino, ao lado da BR 040 às margens do rio da Cidade.

(na opinião deste autor, talvez a agencia Rio da Cidade (ERJ 952) tenha sido criada para dar suporte à iniciativa da agencia mirim; ou vice-versa…)

 


ERJ 954 – Cascatinha (estação 1886 – 2015)


ERJ 955 – Correas (estação 1913 – )
ERJ 956 – Nogueira (estação 1923 – )
ERJ 957 – Bonsucesso (estação 1948 – 1963)
ERJ 958 – Itaipava (estação 1889 – )

Todas elas agencias situadas em estações da EF Grão Pará na direção de Três Rios

 


ERJ 959 – PC Caxambu (1963)
ERJ 960 – PC Araras (1963 – 1969)
ERJ 961 – AGC Araras (2001 – 2006)

(não lhes possuo carimbos)


ERJ 962 – Pedro do Rio (estação 1858 – )


ERJ 963 – Barra Mansa (1958 – 1963) Não Possuo carimbos


ERJ 964 – Secretário (1909 – 1963)

Secretário ficava no trajeto da Estrada Real, trecho do “Caminho Novo” entre Petrópolis e Cebolas em Paraíba do Sul. Na divisa estava o rio Fagundes, local onde a Coroa estabeleceu em meados do sec. XVIII um de seus “registros”, posto de fiscalização e controle que ficou conhecido por “Guarda da Pampulha”.

 


O distrito de Posse – local 21 no mapa no alto da página

Um pouco de história

A região, como nos mostra mapa de 1868, fez parte da VIII Comarca (em amarelo) que englobava os municípios de Paraíba do Sul e Petrópolis. Posse consta nesse mapa e está destacado em azul.

Cito a Wikipedia: “Alguns dizem que o nome Posse surgiu do fato de que o lugar pertenceu à família Carneiros e conhecido por ‘posse dos Carneiros’. A verdade é que Posse já era um local de trânsito pelo menos desde o começo do século XIX, quando o café na região se tornou um produto importante. A abertura da Estrada União Indústria fez com que se fixasse no lugar um posto de muda, que foi o primeiro núcleo conhecido por este nome.”

A estrada (Fig.ao lado) teve seu primeiro trecho até Pedro do Rio entregue em abril de 1858 e prolongada até Posse dois anos depois. Estações de muda foram construídas em Correias, Pedro do Rio, Posse e Julioca (Areal), todas gerando povoados ao seu redor [1].

 

 

 

 

Pela Lei Estadual n.º 5.388, de 23-09-1964, é criado em Petrópolis o distrito de Posse, com partes dos distritos de Pedro do Rio e de São José do Rio Preto e anexado ao município de Petrópolis (IBGE). A imagem a seguir é um detalhe do mapa de Petrópolis do alto da pagina. Além dos municípios de Paraiba do Sul (em rosa) e Petropolis (amarelo) vê-se os novos municipios de Areal (em laranja,1992) S. José do Vale do Rio Preto (em rosa à direta, 1987) e Três Rios (em verde, 1939) sinalizadores das grandes mudanças políticas recentes.

As Agencias Postais

ERJ 964A – Posse (1860-1871)

A chegada da estrada em 1860 fez com que a população local logo demandasse uma agencia postal, como se vê na nota abaixo do Diario do RJ, edição de 13.06.1860.

Foram atendidos rapidamente conforme nota do Boletim do Expediente do Ministério do Império em 16.10.1860, sendo o local mais explícito no comunicado de criação da agencia pela Secretaria de Governo do ERJ em 23.11.1860.

   

 

ERJ 965 – Posse (1949 – )

Como vimos, o distrito foi criado em 1964, mas antes disso uma nova agencia postal havia sido criada em 1949 (fonte Boletim Postal) embora somente inaugurada em 1951.

 

 


ERJ 966 – Figueira (estação 1886 – 1929)
ERJ 967 – Tristão Camara (estação 1929 – 1946)
ERJ 968 – AP Tristão Camara (1946 – 1963)

Todas essas agencias estiveram em estações da Linha 30 Ramal de S. Jose do Rio Preto ainda no município de Petrópolis. Só possuo carimbos da primeira denominação

 


Unidades Operacionais do município


ERJ 969 – CO Petropolis (1996-2000)
ERJ 970 – CEE Petropolis (2002 – )
ERJ 971 – CTO Petropolis (2002 – 2012)
ERJ 972 – CDD Petropolis (1986 – )

ERJ 972A – REOP-07 Petropolis

ERJ 973 – CDD Itaipava (2002 – )


NOTAS E INFORMAÇÕES

Nota [1] nesta nota, contarei uma história escondida na Carte Postale apresentada no contexto do trabalho. Me refiro a esta carte postale:

Veja a frente:

Além de graficamente bonito, tem uma história interessante. O missivista escreveu “Petropolis, 21 de novembro de 1903, data em que foi assignado o tratado do Acre.” Ou seja, fez simplesmente um registro histórico e o remeteu na mesma data para a “Mademoiselle Dora Vianna Rodrigues” no Rio. Esta senhorita, nascida em Paris em 1884, adotou o nome de Dora Rodrigues Pacheco ao se casar com o senador Felix Pacheco, hoje lembrado pelo IFP – Instituto Felix Pacheco do qual foi diretor.  O documento em tela é conhecido por Tratado de Petrópolis que decidiu pela incorporação do território do Acre ao Brasil.

***

Nota [2] nesta nota, contarei uma história escondida no fragmento de carimbo da carta apresentada no contexto do trabalho. Vejamos novamente o carimbo:

Agora, a frente dessa carta

A carta nos revela uma página esquecida da história de Petrópolis. Após declarar guerra ao Eixo, resolveu-se apagar vestígios alemães e italianos no Brasil e assim em 1943 algumas das ruas da cidade foram renomeadas. Baependi foi o nome escolhido para renomear a Mosela. Isso durou pouco tempo, até depois da guerra . Essa carta é uma raridade histórica.

Abaixo reproduzo (os poucos) fragmentos de notas e de classificados de jornal que registram o momento histórico:

Correio da Manhã,13.03.1943 Jornal do Commercio, 21.09.1943

 


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Um comentário em “Petropolis

  1. AMIGO. ENTRA EM CONTATO COMIGO VOU TE ENVIAR UM SCANER
    DE UM ” RAIZ DA SERRA ” PARA ESSA SECÇÃO DE PETRÓPOLIS.

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