Correio FERROVIÁRIO

O CORREIO FERROVIÁRIO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

              Índice desta página:
Parte I –   Definições
Parte II –  As Linhas e Ramais do Estado
Parte III – Conceitos sobre as Agencias Ferroviárias
Parte IV – Conceitos sobre o Correio Ambulante

PARTE I – DEFINIÇÕES


O correio, em linhas gerais, pode ser classificado em categorias conforme o meio de transporte utilizado. Assim existe o correio terrestre, o marítimo, o fluvial e o aéreo, entre os mais conhecidos. Entre os terrestres, poderíamos ter ainda uma subdivisão entre o rodoviário e o ferroviário, este último sendo o objeto deste capítulo.

Correio Ferroviário é o que utiliza as estradas de ferro e suas estações como um sistema de coleta, transporte e distribuição de objetos postais.

Agencia ferroviária é termo utilizado por filatelistas temáticos mas não é um nome oficial; são agencias postais instaladas nas estações ferroviárias ou nas suas proximidades e funcionam exatamente como uma agencia regular, ou seja, tem agentes postais próprios, as mesmas atribuições e responde à mesma estrutura organizacional das demais agencias fixas. A menção a ESTAÇÃO ou EST. nos carimbos simplesmente explicita sua localização.

Elas constituem as pontas de linha do correio tanto para coleta quanto para a distribuição. É bom lembrar que existiu uma instrução interna dos Correios para ‘sempre que possível’ seja criada uma agencia numa estação recém-inaugurada. A primeira agência ferroviária pode ser considerada a de Belém, criada em 1859 no primeiro trecho da E. F. D. Pedro II.

Correio ambulante é o constituído por postos de correio embarcados nos trens, por vezes em vagões especialmente construídos. O serviço era hierarquicamente independente da estrutura organizacional das agencias postais fixas. Seus carimbos trazem a menção a “ambulante” e à linha ferroviária (ou ao seu código) na qual estão embarcados.

Não conheço o documento oficial de instituição do serviço (*). Entretanto, parece-me que o serviço foi oficializado em 1875 pois somente no Almanak Laemmert para o ano de 1876 aparece pela primeira vez esse serviço nas atribuições da 3a. Secção do Correio Central, como se vê no texto abaixo:

Como veremos, o mais antigo carimbo com legenda C.A. aparecerá em 1879.

(*) A única menção ao nome que encontrei na imprensa refere-se à rubrica “ajuda de custo ao pessoal do Correio Ambulante e do Mar” no relatório “Balanço da Receita e Despeza no Império” em 1871 . Descartei uma relação direta com o serviço ambulante ferroviário por vários motivos: primeiro ele fala de serviços de pessoal extranumerário, ou seja, fora da folha oficial; segundo porque são custos internos do municipio neutro (o que não faz sentido) e terceiro porque menções idênticas aparecem no mesmo relatório no ano de 1892, quando o serviço ferroviario já funcionava plenamente.


PARTE II – LINHAS E RAMAIS FERROVIÁRIOS


A estrada de ferro, ou ferrovia, ou ainda linha ferroviária, é um sistema de transporte sobre trilhos com instalações fixas, dentre as quais as estações. O ramal é uma linha derivada da principal servindo uma localidade específica.

A Liverpool and Manchester Railway foi a primeira ferrovia do mundo a realizar o transporte ferroviário interurbano de passageiros. A linha foi inaugurada em 15 de setembro de 1830 e fazia o trajeto entre as cidades de Liverpool e Manchester, no Noroeste da Inglaterra.

A história das ferrovias no Brasil inicia-se em 30 de abril de 1854, com a inauguração, por D. Pedro II, do primeiro trecho da Estrada de Ferro Petrópolis, ligando o Porto Mauá à Fragoso, no Rio de Janeiro, com 14 km de extensão. O nome da estação de saída homenageia o Barão de Mauá (1813-1889), um pioneiro empreendedor brasileiro

FER 1. Linhas e Ramais RJ

O sistema de classificação que adotei está baseado nas linhas ferroviárias. O mapa acima mostra as principais linhas e ramais do Estado do Rio. Ao não encontrar na literatura uma codificação oficial, tomei a liberdade de criar uma numeração própria baseada em critérios geográficos e cronológicos. As 58 linhas que identifiquei estão tabuladas abaixo. Na terceira coluna, os serviços ambulantes identificados por linha.

Sumário das linhas e ramais ferroviários no estado do Rio de Janeiro

Na primeira e segunda colunas, nº e nome da linha
Na última, a indicação da existência de correio ambulante

 

 


PARTE III – AS AGENCIAS FERROVIÁRIAS


São as agencias instaladas dentro de estações ferroviárias, ou próximas a elas, servindo às estações e às localidades que se desenvolveram à sua volta.

Critérios de classificação de uma agencia ferroviária

Não existe um critério preciso na definição de uma determinada agência como ferroviária. Só há uma certeza: ela precisa estar em localidade servida por uma linha ferroviária.

Proponho alguns indicadores que determinam sua classificação em ordem de relevância que a tabela abaixo apresenta . Esses tipos qualificarão as agencias ao longo deste trabalho.

Em 2020, identifiquei aproximadamente 120 agencias tipo “A”, 80 “B” e 300 “C”.

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EXEMPLOS:

  1. Agencias tipo A

O indicador tipo A parece ser determinante, tanto que é adotado pelos filatelistas como o critério básico para inclusão em suas coleções. No entanto, são conhecidas algumas exceções grafadas com essas legendas de locais que nem mesmo estavam no traçado de ferrovia; suas malas seguiam ao destino por estafetas a partir de uma estação próxima. Cada uma delas tem a sua particularidade e as apresentamos no anexo I mais adiante.

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2. Agencias tipo B, exemplos

O indicador B sugere fortemente que ela seja do tipo “A”, embora não tenha sido encontrado um carimbo com essa notação. Exemplos:

  • Estação da Saudade criada “na estação” em 19/09/1883 no ramal Bananalense (nota oficial na Gazeta de Noticias de 21/09).

  • Estação Vargem Alegre criada “na estação” em 01/03/1871 no ramal da Cachoeira (nota oficial no Diario do Rio de Janeiro em 28/02)

  • Estação do Iguassu, criada “na estação” na EF Rio d’Ouro (nota no Boletim Postal de 5 agosto de 1890)

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3. Agencia tipo C

Como adiantei acima, trata-se de observar nos verbetes de guia postal a descrição do local como estação. Exemplos:

  • Gavião, est.- agencia no Guia Postal de 1906

  • Belfort Roxo, est. – Guia Postal de 1940

 

4. Agencias com indicador “em branco”

Uma agencia que não possua nenhum dos pré-requisitos dos tipos A, B e C não deveria em princípio constar deste trabalho. Há no entanto alguns casos em que as mantive. Quando são sucessoras ou antecessoras de agencias no mesmo local ou quando são importantes para o entendimento da topologia das linhas.

 


Tabela das agencias Tipo A no Estado do Rio (rev set/2020)

A tabela abaixo apresenta em ordem alfabética as 120 agencias que apresentam as características do tipo A. Cada linha apresenta uma agencia e sua respectiva estação; caso esta tiver o mesmo nome da agencia, está indicado “idem”. O numero da estação refere-se à linha. Por exemplo, Aguas Claras 30.06 é a sexta estação da linha nº 30.


Tabela das agencias Tipo B no Estado do Rio (rev out/2020)

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Anexo I – as exceções de critério em algumas agencias

Peço desculpas pelo longo anexo, mas ele traz uma informação importante ao relativizar um critério aparentemente definitivo de classificação. Seguem imagens de quatro exceções onde os carimbos trazem a legenda “estação” em agencias situadas em locais não servidos por linhas ferroviárias. Os recortes de texto são do GP 1906.

Exemplo 1 – Cachoeiros de Macaé : como se lê no detalhado GP de 1906 as malas da agencia Cachoeiros de Macaé (povoado, ERJ 605) seguiam pela EF Leopoldina  até a estação de Rocha Leão e “dahi ao destino por estafeta”. A estação ficava a 18 km no vizinho município de Casimiro de Abreu. Vale ressaltar que Rocha Leão também possuía agencia própria desde 1888.

       

Comentário: localidade que permuta malas com a agencia da estação de Rocha Leão em outro município, para que precisa por EST no seu carimbo?

Exemplo 2 – Córrego do Prata: lê-se aqui que as malas da agencia Córrego do Prata (povoado), no município do Carmo (ERJ 361) seguiam até a estação de Bacellar e, passando pela cidade do Carmo, até Córrego do Prata da qual dista 18km.

     

Exemplo 3 – Monte Serrat: pela sua peculiaridade, este caso merece um preâmbulo. A EF D. Pedro II, após Três Rios, segue em direção norte até cruzar o rio Paraibuna, que é a divisa das províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. A partir daí, seu traçado sobe o rio quase sempre pela margem mineira. Várias estações nesse trecho tiveram agências no seu prédio e estas, por algum tempo, respondendo à DR-RJ. Entre elas, a agencia de Parahybuna, na estação de mesmo nome, criada em 1875. No entanto, o desenvolvimento da freguesia de Monte Serrat, na margem oposta, em território fluminense, acabou por justificar em 1886 a transferência da agencia para o seu território.

Aqui começa nosso exemplo: as malas da “nova” agencia Monte Serrat continuavam seguindo pela estação de Paraibuna, na outra margem, e entregues por estafeta, como se vê no GP 1906. Entretanto ela manteria em seus carimbos a legenda EST. até 1928, a meu ver indevidamente. Note o carimbo de 1901 trazendo (EST.) e o registro do GP 1906 como freguesia.

      

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Conclusões:

Não ficam claros os motivos pelos quais existiram essas exceções, ou seja, localidades não servidas por linha ferroviária e que utilizavam ‘estação’ em seus carimbos . A esse respeito compartilho algumas teses que me ocorreram ao longo deste estudo.

Começo por analisar as dezenas de agencias que de fato estavam localizadas em estações e que usaram essa distinção em seus carimbos. Qual a razão? Talvez por ser um fator de desambiguação de localidade, já que na época tanto as ferrovias quanto – e principalmente – os correios não foram muito eficientes em garantir a unicidade dos topônimos havendo sempre diversas localidades com o mesmo nome no território nacional (os filatelistas que o digam). Assim, estação poderia ser um adjetivo diferenciador. Essa tese tem respaldo na análise do endereçamento de cartas da época – é comum que seja adicionado algo como “na linha tal” ou “estação tal” no endereço de destino.

Há entre os colegas uma corrente que levanta a hipótese de a agência da localidade destacar um funcionário para representá-la na estação. É possível, mas no caso de a estação ter também agencia como seria a convivência dos dois? Como o cliente decidiria a quem entregar sua carta?

O assunto fica pendente.

 


PARTE IV – O CORREIO AMBULANTE


Definições e História

O termo ambulante no jargão dos serviços postais é empregado para o manuseio de correspondência em veículos de transporte, particularmente em trens de passageiros. Os primeiros serviços ambulantes foram criados na Grã-Bretanha em 1838 entre Londres e Birmingham, na França em 1844 entre Paris e Rouen (imagem), na Itália em 1855 na rota Turim-Gênova e nos EUA em 1862 [3]

No Brasil, o Correio Ambulante (ferroviário) funcionava dentro dos trens, muitas vezes em vagões especialmente adaptados. Ele utilizou carimbos próprios que identificavam as linhas a que serviam e não as localidades e sua organização hierárquica era independente das agências postais fixas. O serviço é mencionado a partir de 1875, no início subordinado à 3ª Secção do Correio Central como se vê na imagem do Almanak Laemmert para 1876 [1] que o descreve com cinco funcionários.

Oficialmente, a primeira menção se encontra no Regulamento dos Correios de 1888 que o realoca na 4a. Secção [2]. O primeiro da Republica, em 1894, traz a novidade de uma organização em oito seções ao invés das quatro tradicionais e posiciona o ambulante justamente na 8ª. Daí para frente sucedem-se diversas modificações: o decreto de 1909 realoca o serviço na 4ª Secção, onde é mantida nos Regulamentos de 1921 e no de 1931. Já o decreto de 1933, o último que descreve atribuições de estrutura, volta a coloca-lo na 8ª Secção.

 


Carros de Correio:

Foto do “vagão ambulante” que serviu de modelo para o selo acima (Arquivo Nacional, RJ).

Vagões especiais (chamados ‘carros’) para o serviço ambulante foram reformados nas oficinas da EFCB sobre chassis de vagões importados. Os Relatórios Postais de 1886 e 1887 descrevem alguns desses modelos:
– no trecho Três Rios a Porto Novo, carros das séries “S” e “U” (não confundir com o chamado trem “S”, este se referindo ao nome da linha);
– no trecho para Santa Cruz, carros séries “E” e “U”;
– no trem S3, carros série “U”;
– na Leopoldina até São Geraldo utiliza-se um compartimento dos vagões de 1ª classe;
– os trens S1, S2, SP1 e SP2 – os de maior demanda – usam carros série “R”;
Descrição de um desses carros da série “S”: carro com um só compartimento e gabinetes reservados, com madeira do país e pequenas plataformas nas cabeceiras.
Da série “R”: carros maiores, com dois compartimentos e gabinetes reservados sobre estrados e truck de madeira (origem EUA).
Em 1906, operavam 16 carros da série “R” na EFCB, além de outros menores.

Cobertura do serviço:

Em 1887, abrangia a EF Dom Pedro II e seus principais ramais: Itabira, Cachoeira, Porto Novo do Cunha, Santa Isabel do Rio Preto. Já em 1900, o serviço cobria praticamente todo o território do Estado. Nos finais de linha, era comum haver o pernoite de funcionários, aguardando o trem de retorno no dia seguinte (existem carimbos ‘pernoite’).

O Serviço Ambulante Noturno

Serviço implementado pela Portaria 76 de 8 de fevereiro de 1892 que descreve os princípios de seu funcionamento: nos trens nocturnos da Estrada de Ferro Central do Brazil para S. Paulo e vice-versa“. Texto completo no Boletim Postal [4].


A Nomenclatura dos Trens e os códigos de linha de Correio Ambulante

Os chamados trens “S” circulavam pela Linha do Centro do Rio até Três Rios, e entrando por Minas Gerais. Os trens “SP” circulavam pelo Ramal São Paulo até a cidade paulista de Cachoeira. Estes eram os trechos com maior tráfego da ferrovia.

A partir de 1910, os Correios passam a adotar códigos para identificar as linhas de correio ambulante, com combinações de letras e números como se pode ver na tabela abaixo, que consolida informações obtidas na imprensa.

Exemplo de utilização:

A maior parte da correspondência transitada no correio ambulante consistia nos práticos Bilhetes Postais ou Cartas-Bilhete pré-franqueados. Os primeiros se assemelhavam aos atuais cartões postais e as últimas possuíam 4 páginas que, com dobra e colagem, permitiam confidencialidade de conteúdo e eram semelhantes aos aerogramas. Eles foram criados pelos decretos 7695 de 28 de abril de 1880 (valores de 50 e 80 Rs) e o 7841 de 6 de outubro de 1880 (20 Rs).

O cartão postal de 1896 acima é bom exemplo de trânsito pelo correio ambulante. Foi postado na agencia central de S. Paulo numa segunda-feira dia 17 de fevereiro de 1896 às 10h da manhã como nos informa o carimbo obliterador. Por ter um destino no exterior, foi enviado ao Rio de Janeiro pela EFCB  (Ramal da Cachoeira) onde transitou em 18/02 na 2ª turma do correio ambulante. O carimbo da 5a. Secção do Correio Central, 2a. turma, indica que a mala postal foi expedida para o exterior em 19 de fevereiro. Recebida em Berlim em 14 de março.


 

Notas e informações:

[1] O Almanaque Laemmert para 1876 aponta pela primeira vez O Correio Ambulante, como subordinado à 3a. Secção. Nota-se o quadro de funcionários composto por um 3º Oficial e quatro praticantes (espécie de agente postal embarcado).

Correio Ambulante (Almanaque Laemmert 1876)

Para dar uma ideia do desenvolvimento desse serviço, ao final do Império, em 1889, o quadro de funcionários desse departamento tinha crescido e estava dividido em três turmas, cada uma com 11 praticantes.

 * * *

[2] DECRETO Nº 9.912-A, DE 26 DE MARÇO DE 1888 (grifos do autor):

  “Art. 61. A conduccão terrestre das malas far-se-ha:
    1º Por estafetas a pé ou a cavallo, percorrendo em cada viagem de ida e volta distancias razoaveis; para o que as linhas mais extensas serão divididas em secções;
    2º Em carros das estradas de ferro, por praticantes do Correio ou por quaesquer outros individuos para este fim assalariados;
    3º Nos Correios ambulantes, isto é, nos Correios que funccionam em carros das estradas de ferro, emquanto os trens se acham em movimento.
    Art. 62. O serviço da conducção terrestre das malas, por estafetas em qualquer linha, só deixará de ser feito por arrematação, quando este meio não fôr o mais economico.
    Art. 63. Os estafetas serão de comportamento afiançado; deverão saber ler e escrever; usarão de uniforme pelo qual sejam conhecidos; poderão andar armados; receberão das autoridades dos logares por onde passarem todo o auxilio de que carecerem, mesmo o pecuniario por conta do Correio, para o desempenho de seus deveres; não poderão por motivo algum ser embaraçados no seu transito; e, quando commetterem crime pelo qual devam ser presos, a autoridade que decretar a prisão, si no logar não houver estação postal, providenciará com urgencia para que as malas sigam com segurança e presteza até á agencia mais proxima, que do mesmo modo deverá providenciar para que ellas cheguem ao seu destino.
    Art. 64. Os conductores de malas, em carros de estradas de ferro, usarão tambem uniforme, gozarão das mesmas immunidades que os estafetas, occuparão em carros de 2ª classe a capacidade necessaria para accommodação das malas, serão auxiliados para o prompto embarque dellas pelo pessoal das estradas de ferro, e ser-lhes-ha concedido o espaço de tempo indispensavel para entregal-as e recebel-as em cada estação.”
 Art. 111. A’ 4ª secção incumbe: o preparo e expedição das malas para o interior do paiz e para o exterior; o serviço do correio ambulante da Estrada de Ferro D. Pedro II e de qualquer outro que dependa do Correio do Rio de Janeiro; a estatistica diaria das malas e das correspondencias expedidas.

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[3] Um exemplo: o serviço ambulante nos Estados Unidos

O serviço é conhecido e colecionado nos EUA como RPO – Railway Post Office e no Reino Unido por TPO – Travelling Post Office. As imagens abaixo mostram uma peça comemorativa dos 70 anos do primeiro RPO que iniciou-se em 28/07/1862 na rota entre Hannibal e St. Joseph (Missouri) e um envelope do último dia de RPO entre NY e Washington em junho de 1977.

É admirável a padronização dos carimbos ambulantes nos EUA. Abaixo um conjunto extraído da internet.

Terminal railway post offices (TRPO) were sorting facilities which were established by the Railway Mail Service to speed the distribution of parcel post. These offices were usually located in or near railroad stations in major cities or junction points. Terminal railway post offices operated generally from 1913-1914 into the mid-1960s, before their function was absorbed by post office sectional centers (wikipedia)

A dimensão das operações americanas são incomparáveis com as nossas e praticamente impedem de fazer um paralelo com as nossas pequenas estações ferroviárias. Se alguém tiver muita curiosidade, sugiro acessar a história do RMS – Sistema Postal Ferroviário (a quem responde o serviço RPO) na cidade de Memphis, Tennessee uma das primeiras a ter uma operação TRPO. Clique, é incrível. (as dicas são do colega Timothy Finlay, que trabalha nos Correios americanos)

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[4] Serviço noturno: íntegra da matéria do Boletim Postal de 1892

 


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2 pensou em “Correio FERROVIÁRIO

  1. Adoro os correio meu pai sr Darmantier Faria trabalhou nos correio 50 anos quando meu pai entrou no correio era correio ferroviarios depois mudou ele entrou nos correio 1954 trabalhou ate 2005 ele faleceu em 2005

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