A construção da Avenida das Nações fez parte do projeto de desmonte do Morro do Castelo, obra realizada em 1921 pelo prefeito Carlos Sampaio sob o argumento de montar os Pavilhões da Exposição Comemorativa do Centenário da Independência, cuja entrada, no final da Av. Rio Branco, está na imagem acima.
Reproduzo parcialmente o texto da edição de 7 de setembro da Gazeta de Noticias sobre a Avenida das Nações: “Essa artéria começa na entrada da exposição e é onde estão os pavilhões dos países estrangeiros, verdadeiros monumentos. Corre essa avenida paralela ao mar e no seu centro se levanta uma enorme coluna simbolizando ‘A Victoria”. A esquerda da avenida seguem os pavilhões da Argentina, EUA, Japão, França, Inglaterra, Itália, Dinamarca, México, Noruega, Bélgica e Portugal, havendo no lado direito o pavilhão da Suécia e o das indústrias de Portugal.”
Ainda hoje, nas cercanias da avenida estão ainda os Consulados de Portugal, da Itália, da França e dos EUA.
A região ainda sofreria muitos impactos de projetos de urbanização, como a construção do aeroporto Santos Dumont na década de 30 e do Parque do Flamengo na de 1960. A avenida hoje faz parte do prolongamento da Avenida Beira-Mar, que se estende até a Marechal Câmara.
A agência postal foi criada em 1924. A data de fechamento que adotei é a da saída da última agente, conforme publicado no DOU.
Nota do autor: Mantive a carta de 10.12.1938, cuja data é posterior ao fechamento da agencia, como lembrete de que ela na verdade foi postada durante a exposição nacional do estado novo, quando uma agencia temporária foi criada num dos pavilhões da Feira de Amostras. Como relata Nino Códa em seu livro, como os carimbos comemorativos da exposição não ficaram prontos a tempo, foram usados os da antiga agencia av. das nações até que os definitivos fossem entregues. O assunto está apresentado na página da referida temporária, MRJ 175A no menu “agências E” do centro.
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