MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU
O município tem sua origem na Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Iguassu, estabelecida em 1719. Em 15 de janeiro de 1833 é emancipado com o nome de Iguassu (na grafia da época), desmembrado de Niterói, Vassouras e Magé. Extinto em 13/04/1835, é restaurado em 01/12/1836.
Município de extensa área, Iguassu sofreu muito com a degradação ambiental da baixada fluminense, sendo a vila de Iguassu, sua antiga sede, abandonada ao final do século XIX. Em 19 de junho de 1891 a sede do município foi formalmente transferida para Maxambomba, então um próspero entreposto ferroviário. Em 9 de novembro de 1916 esta, por sua vez, recebe a denominação de Nova Iguassu, mais tarde, com a reforma da língua portuguesa, atualizada para Nova Iguaçu. Tudo isso teve grande impacto na história postal do município (vide artiguetes abaixo).
Na segunda metade do século XX Nova Iguaçu, que ocupava grande parte da região conhecida como baixada fluminense, perdeu mais da metade do seu território com a emancipação de sete novos municípios (ver Duque de Caxias, Nilópolis, Mesquita, Belford Roxo, São João de Meriti, Japeri e Queimados). Hoje é constituída somente pelo distrito sede (em laranja no mapa).
Essa história vale ser descrita em detalhe, através do histórico dos seus distritos:
- Iguassu (1833) sede em Nossa Senhora da Piedade de Iguassu
- Vila extinta em 1835
- Vila reestabelecida em 1836
- Sede transferida para o distrito de Maxambomba (1891)
- Maxambomba elevada a cidade (1891)
- Nova Iguaçu (1916)
- Nossa Senhora da Piedade de Iguassu (1833) sede da Vila de Iguassu
- Piedade de Iguassu (1892)
- Nossa Senora da Piedade do Iguassu (1911)
- Cava (ca. 1920)
- Estação Jose Bulhões (1924);
- Cava (1939)
- Extinto em 1997 (a partir dessa data, Nova Iguaçu é formada por um único distrito, o da sede).
A seguir, a história dos distritos desmembrados de Nova Iguaçu para formar novos municípios. Essa história é aqui interrompida quando da formação. Todas as alterações a partir dessa data devem ser acompanhadas nas páginas respectivas.
Desmembrados em 1943 para formar o Município de Duque de Caxias
- Mereti (1833)
- Caxias (1931) com sede na estação de Mereti
- Duque de Caxias (1943)
- Pilar (1833)
- Xerem (1918)
- Estação João Pinto (1919)
- Pilar (1931)
- Extinto e anexado a Estrela (1938)
- Estrela (1931)
- Imbariê (1943)
- Palmeiras (1833)
- Santana das Palmeiras (1855)
- Santa Branca (1919)
- Bomfim (1924) *
(*) O IBGE registra a transferência do distrito de Bonfim para Duque de Caxias no ato de formação desse município. No entanto, toda essa região faz hoje parte do município de Miguel Pereira. A saga da extinção de Santana de Palmeiras está contada mais abaixo.
Desmembrado em 1947 para formar o Município de Nilópolis
- São Mateus (1916);
- Nilópolis em 1921
Desmembrado em 1990 para formar o Município de Belford Roxo
- Belford Roxo (1938)
Desmembrado em 1990 para formar o Município de Queimados
- Queimados (1892)
- Queimado (1911)
- Queimados (1919)
Desmembrado em 1991 para formar o Município de Japeri
- Japeri (1952)
Desmembrado em 1997 para formar o Município de Mesquita
- Jacutinga (1833)
- Extinto em ca.1920
- Mesquita (1952)
Desmembrado em 1947 para formar o Município de São João de Meriti
- Meriti (1647)
- Meriti, com sede na Pavuna (1919)
- Meriti, transferido para Duque de Caxias (1943)
- São João de Meriti (1947) sede de município
AGÊNCIAS POSTAIS
REDE FERROVIÁRIA
As Ferrovias
Nova Iguaçu teve seu território atravessado por importantes ferrovias, tais como a pioneira EF D.Pedro II, a EF Melhoramentos (Linha Auxiliar), e a EF Rio do Ouro, com seus diversos ramais. Suas estações deram origem a várias agências postais, das quais sobrevivem apenas duas: Nova Iguaçu (ex-Maxambomba) e Miguel Couto (ex-Retiro). O mapa acima, de 1953, permite visualizar a importante malha ferroviária do município e de seus vizinhos.
Em 1928, estava projetada uma linha que saía da Linha Auxiliar, cruzava a Linha do Centro em Austin e chegava até o ramal de Mangaratiba, ao lado da estação de Santa Cruz. O objetivo era proporcionar rápida ligação mais rápida ao Matadouro da cidade. Essa linha foi aberta no início de 1929, e funcionou até os anos 1960.
FATOS, HISTÓRIAS E IMAGENS SOBRE AS AGÊNCIAS
A ANTIGA VILA DE IGUASSU E A ESTRADA DO COMÉRCIO
(Locais 9, 10 e 11 no mapa ao alto)
ERJ 830 – Iguassu (1832-1931)
ERJ 831 – Santana das Palmeiras (1857-1892)
Município histórico, conheceu duas fases bem distintas, a primeira com sede em “Iguassu Velha” e a segunda com sede em Maxambomba ou Nova Iguassu.
Iguassu Velha
A primeira fase tem centro na região ribeirinha do rio Iguassu (“água grande” em tupi-guarani), navegável em boa extensão, e que não só fertilizava a terra, mas também servia como caminho de penetração para o interior. Com o progresso das primeiras sesmarias criou-se em 1719 a Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Iguassu.
Seu porto prosperou e uma nova rota de comércio foi projetada atravessando a serra de Tinguá. Conhecida por Estrada Real do Comércio, ficou pronta em 1822. Uma vez cruzada a serra, a Estrada Real do Comercio passava pelas atuais Miguel Pereira, Arcadia e Vera Cruz, atingindo o porto de Ubá às margens do Rio Paraíba.
A autonomia veio por Decreto de 15 de janeiro de 1833 e a Vila de Iguassu instalou-se a 27 de julho do mesmo ano. A agencia postal é de 16 de outubro de 1832, o que a torna a única agencia pré-filatélica do município, sendo a 26ª mais antiga do estado.
Sant’Anna das Palmeiras
Às margens da Estrada, nos contrafortes da serra, seria criada a Freguesia de Santana das Palmeiras pelo Decreto Provincial n.º 813 em 8 de outubro de 1855 (IBGE) como um importante entreposto do café produzido no vale do Paraíba. Seu território abrangia toda a serra até a divisa com Vassouras que na época era o vale do rio Santana – dá para ver no mapa ao alto o traçado pontilhado da Estrada do Comercio até a atual Conrado, às suas margens. Sua área era a maior entre todas as freguesias que compunham a vila de Iguassu, o equivalente a um terço de todo o seu território. A agencia postal Santana das Palmeiras foi criada em 25 de abril de 1857.
Vale ressaltar que nessa época a divisa do município de Iguassu com Vassouras era o vale do rio Santana. Veremos por exemplo que a sede da freguesia de Santana das Palmeiras foi transferida para Santa Branca, estação da E.F. Melhoramentos construída em 1897 e que margeava o rio. O mapa ferroviário ao alto da página mostra as estações da linha que supomos estarem na época no território de Iguassu.
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Abro um parênteses para comentar um fato curioso que o IBGE nos informa, qual seja a extinção da Vila de Iguassu pela Lei Provincial n.º 14, de 13-04-1835 e seu posterior restabelecimento com a denominação Iguassu, pela Lei n.º 57 de 01-12-1836. Uma referência a essa história aparece no menu Historia Postal – Vila da Estrela que vale ser lida ao clicar. Tratava-se de uma disputa de poder com o Porto da Estrela, centro de outra importante rota comercial. Segue um resumo:
O Arraial do Porto da Estrela tornou-se o mais importante entreposto do comercio entre a Corte e Minas Gerais. Nela foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora da Estrela dos Mares, que se reportava à então poderosa Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Inhomirim, curato de 1677 até 1696, quando foi elevada a freguesia. Seu território era extenso, abrangendo uma área que ia da baía de Guanabara até o alto das serras, incluindo a região da futura Petrópolis. Ela disputava com Iguassu a hegemonia econômica da região até que esta foi elevada a Vila em 1833. Uma batalha política entre elas levou à extinção de Iguassu em 1835, embora tenha sido restabelecida no ano seguinte. Estrela, por sua vez, foi também elevada a Vila em 1846. Fecha parênteses.
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A segunda fase observou a decadência da Vila na segunda metade do século XIX motivada por vários fatores que abordei com mais detalhe no menu História Postal, Municípios Extintos – Iguassu, que pode ser lido ao clicar. Segue um resumo:
• a construção da EF D. Pedro II, que deslocou o tráfego comercial dos rios para as vias férreas;
• o desmatamento, que provocou o assoreamento dos rios e em consequência forte desequilíbrio ecológico e
• a necessidade de captação de água para a Corte, o que exigiu a preservação dos mananciais da serra.
Vale comentar que esse último fato que, se por um lado resultou na criação de um parque ecológico protegido, por outro gerou pesados investimentos em infraestrutura de captação e até a construção de uma ferrovia operacional, a EF Rio do Ouro. Esta trouxe desenvolvimento para a área e uma estação inaugurada em Iguassu em 1886 (ver mais adiante em ERJ 865).
Não foi o suficiente para evitar que em 1º de maio de 1897 fosse decretada a transferência de sua sede para a então florescente estação de Maxambomba na EF Central do Brasil.
A história da extinção da Vila de Iguassu e da Freguesia de Sant’Anna das Palmeiras é rocambolesca e envolve a divisa com Vassouras e o futuro município de Miguel Pereira, onde está abordada em detalhe. Clique para ser dirigido.
Das duas localidades, resta um punhado de ruínas. A primeira mostra a torre sineira e os portões de entrada do cemitério. A segunda, com as paredes da igreja ainda em pé. A última, o que resta de Santana das Palmeiras dentro da vegetação da serra.
MAXAMBOMBA (atual NOVA IGUAÇU)
Local 1 no mapa
ERJ 832 – Maxambomba
ERJ 833 – Nova Iguaçu
O Engenho de Maxambomba deve seu nome à “Machine Pump” (*), uma pequena locomotiva utilizada em mover vagonetes na carga de embarcações que desciam o Rio Apeterei (mais tarde, Rio Maxambomba) em direção ao Rio de Janeiro (wikipedia). A imagem é de modelo similar exposta em museu no Recife.
Nas proximidades, corria a “Estrada da Terra Firme” que circundava as terras pantanosas da baixada, cujo leito, mais tarde, seria em parte aproveitado pelos trilhos da EF D.Pedro II, sendo a estação local inaugurada em 1858, com grande impacto na economia do distrito. A agência postal viria a seguir, criada em 9 de agosto de 1865 (data ref. NM).
Finalmente, em 1º. de março de 1891, Maxambomba foi elevada a vila e a sede do município foi transferida para lá, deixando a antiga Vila de Iguassu. Em 1916 seria renomeada Nova Iguaçu, nome atual do município.
(*) como curiosidade, por razões semelhantes em Angola e Moçambique os ônibus são chamados de “maximbombos”.
Imagens de carimbos da atual sede do município
Carimbos mecânicos da sede
Agencias terceirizadas na região metropolitana
ERJ 835 – ACF Forum de Nova Iguaçu (1992-2011)
ERJ 836 – ACF Otavio Tarquinio (1996-2013)
ERJ 836A – AGF Luiz Guimarães (2013 – )
ERJ 842 – ACF Rancho Novo (2000-2013)
ERJ 842A – AGF Metropole (2013 – )
ERJ 843 – Sendas Nova Iguaçu (2004-2005)
ERJ 850 – Ponto Chic (1981-1992)
ERJ 852 – ACF Jardim Tropical (1996-1999)
AGENCIAS DE BAIRROS
RIACHÃO ou MORRO AGUDO (Local 2 no mapa)
A região era inicialmente a Fazenda Japeaçaba, de propriedade do Conde de Iguaçu, que sofreu sucessivos desmembramentos após a morte de seu proprietário em 1881. Depois ficou conhecida por Bonfim de Riachão e posteriormente Morro Agudo, em homenagem à Fazenda Morro Agudo, de propriedade do comendador Francisco José Soares, apontada no segundo reinado como uma propriedade rural modelo. Hoje está na região metropolitana de Nova Iguaçu. É hoje uma das nove URG (Unidade Regional de Governo).
O bairro recebeu em 1890 uma estação da EFCB nomeada sucessivamente Riachão, Morro Agudo e Comendador Soares; hoje é estação da SuperVia no Ramal de Japeri. A agencia recebeu os mesmo nomes ao longo do tempo.
ERJ 845 – Riachão (1895-1896)
ERJ 846 – Morro Agudo, parada (1896)
ERJ 847 – Morro Agudo, estação (1897-1996)
ERJ 848 – ACF Comendador Soares (1996-2000)
RETIRO ou MIGUEL COUTO (Local 5 no mapa)
É hoje uma das nove URG (Unidade Regional de Governo). Estação da EFCB inaugurada em 1883 sob o nome de Retiro e renomeada Miguel Couto ca. 1932. A agencia postal é de 1918 e está ativa como Miguel Couto, mas há consideráveis intervalos sem registro nos Guias.
ERJ 853 – Retiro do Iguassu (1918-1941)
ERJ 854 – Retiro (1941-1943)
ERJ 857 – Miguel Couto (1963- )
AUSTIN (Local 6 no mapa)
No passado era uma fazenda de plantação de laranja. Em 1896, quando a ferrovia chegou ao local, a estação recebeu o nome de Austin em homenagem ao engenheiro que projetou a linha férrea, Charles Ernest Austin. A estação também se entroncou com a linha do Matadouro que a ligava a Santa Cruz. Hoje tem estação da SuperVia do ramal de Japeri. A agencia é de 1909 e está fechada. É também uma das URG.
ERJ 859 – Austin (1909-2018)
CAVA (Locais 7 e 8 no mapa)
O bairro Vila de Cava tem importantes sítios históricos da Baixada Fluminense. Construído em 1875 por Bernardino José de Souza e Mello, o conjunto arquitetônico da fazenda São Bernardino, composto por casa grande, senzala e engenho, representou um dos mais belos exemplos de construção neoclássica na região. A fazenda chegou a ser considerada uma das mais ricas da província do Rio de Janeiro. Em 1951, foi tombada como patrimônio histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (ver também o próximo verbete, estação de Iguassu).
A estação de Cava foi aberta em 1883 pela EF Rio do Ouro. Renomeada Jose Bulhões em 1933, retornou ao original em 1943. A agencia postal é de 1890 e teve os mesmos nomes, embora em anos diferentes. É também uma das URG.
ERJ 860 – Cava (1890-1924)
ERJ 861 – Jose Bulhões (1924-1954)
ERJ 862 – Cava (1954-1978)
ERJ 863 – ACF Vila de Cava (1993-1996)
ERJ 864 – AGC Vila de Cava (2000-2002)
ESTAÇÃO DE IGUASSU (Local 9 no mapa)
A estação “Iguassu” foi inaugurada em 03/10/1886 na antiga sede da Vila de Iguassu, no sub-ramal do Tinguá, poucos anos antes que ela fosse realocada para Maxambomba. Funcionou por um bom tempo, sendo fechada em 1964. Segundo dados ferroviários, a sequencia de estações seria: Cava, São Bernardino (parada) e Iguassu. A distância entre as duas últimas é de 1.200 m.
Há registro no BP de uma agencia postal em 21 de julho de 1890.
Segundo dados ferroviários, a sequencia de estações seria: Cava, S. Bernardino (parada) e Iguassu. A distância entre as duas últimas é de 1.200 m.
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A história da Fazenda São Bernardino começa em 1862, quando Bernardino José de Souza e Mello adquire o sítio Bananal, “com benfeitorias e onze escravos” anexado mais tarde ao Sítio do Cachimbau, então propriedade de Francisco José Soares, sogro de Bernardino (ver imagem no verbete anterior, Vila de Cava).
A sede da fazenda era um palacete construído por Bernardino José de Souza e Mello, casado com Cipriana Maria Soares de Mello, filha de Francisco José Soares, português, patriarca de numerosa família de iguaçuanos, e eleito presidente da Câmara Municipal por cinco legislaturas a partir de 1837.
Iniciada pouco depois dessa anexação, e terminada em 1875, a construção possuía à sua frente, em nível inferior, uma alameda de palmeiras imperiais até uma parada da estrada de ferro com a denominação de São Bernardino. (texto condensado de matéria do Jornal Destaque Baixada de setembro de 2017; os grifos são meus)
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Meus comentários: segundo a matéria, a Fazenda São Bernardino e o Sítio Cachimbau eram próximas e eram servidos por uma parada da EF em frente à sede. Pois bem, há uma nota no O Paiz de dezembro de 1886 informando que “A partir de 1º de Janeiro (de 1887) a estação de Cachimbáu na EF Rio do Ouro passará a denominar-se estação de Iguassú”.
É curioso que duas estações de um sub-ramal tivessem sido construídas tão próximas e ambas com nomes de propriedades da mesma família (verdade que houve reação e o nome foi mudado). Mas aprendemos que por pouco tempo a estação teve outro nome. Também é estranho que uma agência postal seja criada na estação em 1890 quando a localidade já possuía uma agencia desde 1832 e que só seria fechada em 1931 (verdade que foi fechada em 1896). Ficam as estranhezas.
ERJ 865 – Iguassu, estação
A imagem é do BP de agosto de 1890. Infelizmente não possuo imagens de carimbos da agencia na estação. As da vila estão no topo da página.
ESTAÇÃO DE TINGUÁ (Local 10 no mapa)
Na Estrada do Commercio, a localidade de Serra do Commercio se situava nos contrafortes da Serra de Tinguá, já próximo à Freguesia de Sant’Anna das Palmeiras. A agencia foi criada em 7 de maio de 1877.
Como curiosidade, matéria na imprensa em junho de 1877 relata viagem de Sua Alteza Conde d’Eu a uma fazenda em Tinguá, de onde, a cavalo e a pé, subiu “até o Alto”.
Essa agencia seria fechada em 10 de julho de 1886 e outra seria criada em 9 de outubro do mesmo ano, agora com o nome de Tinguá, provavelmente na estação, inaugurada poucos dias antes. Era a ponta da linha do sub-ramal de Tinguá. Hoje é uma das URG de Nova Iguaçu.
ERJ 866 – Serra do Commercio (1877-1886)
ERJ 867 – Tingua (1886-1863)
Linha Tronco da EF Rio do Ouro (Locais 12, 13 e 14 no mapa)
A ponta da linha tronco em 1883 era a localidade de Rio do Ouro, próximo ao rio do mesmo nome, que deu seu nome à ferrovia. Mais tarde, decidiu-se prolonga-la até o rio São Pedro, estação que foi entregue em 1893.
O chamado Ramal de Jaceruba foi desativado em 1970 e hoje em seu leito corre a RJ-113, que parte de Cava e cruza os bairros de Nova Brasília, Jardim Cachoeira, Adrianópolis, Rio d´Ouro e Santo Antônio até chegar a Jaceruba (antiga São Pedro), já no entorno da Reserva Biológica do Tinguá.
ERJ 870 – Adrianópolis (1951-1963)
ERJ 871 – Rio d’Ouro (1888 – ND)
ERJ 872 – Rio d’Ouro (reinstalada 1893-1918)
ERJ 873 – São Pedro (1893-1963)
Faltam-me imagens de carimbos (existe também uma São Pedro em Nova Friburgo).
UNIDADES OPERACIONAIS DE NOVA IGUAÇU
ERJ 874 – CDD Nova Iguaçu
ERJ 876 – CTC Nova Iguaçu
ERJ 879 – CDD Vila de Cava
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Conheço parcialmente a região, pois em 1968 estudei em Vila de Cava no Ginásio Wilson. Hoje sou advogado, morador do Distrito Federal, mas tenho vários familiares na região, com destaque no Jardim Ocidental ,em Nova Iguaçu/RJ.
Conheço parcialmente a região. Estudei no Ginásio Wilson em Vila de Cava, no ano de 1968. Atualmente sou advogado e moro em Brasília, no Distrito Federal.
Parabéns pelo trabalho primoroso desenvolvido!
Amo conhecer a história das cidades e foi muito bom aprender mais um pouco sobre Nova Iguaçu.
Olá, Luciana. Que bom que você gostou. Comente aqui se tiver alguma dúvida.