São Cristovão

Em 1810, pouco depois da chegada da família real ao Rio, Dom João VI decidiu adotar o Palácio da Quinta da Boa Vista como sua residência oficial. Em decorrência, as famílias mais próximas à corte começaram a erguer suas casas na região, cuja infraestrutura recebeu muitos investimentos.  Dom Pedro II nasceu e cresceu no bairro que, com seu incentivo, recebeu vários melhoramentos inéditos no país tais como a primeira central telefônica, que o ligava à Fazenda Imperial em Santa Cruz, iluminação pública e mesmo o Observatório Nacional, que ainda lá está.

Com a proclamação da república, o bairro perdeu importância e o antiga residência imperial foi transformada no belíssimo Museu Nacional (lamentavelmente destruído completamente em 2018 por um incêndio resultado da incúria e da displicência no trato da coisa pública). Com a mudança das famílias para outros bairros, uma ocupação desordenada por indústrias e pequeno comércio causou degradação e a decadência foi agravada pela construção do elevado da Linha Vermelha atravessando o bairro (por cima da rua ‘Bella’).


A história postal

Como esperado,  São Cristóvão é um dos bairros com maior número de agências postais no tempo do império.

O mapa apresentado a seguir é o Greiner-Laemmert de 1900, com detalhes adicionados por mim em verde mostrando os logradouros citados ao longo deste trabalho (clique para ampliar).

Vale acrescentar que o Campo de S. Cristóvão foi renomeado Praça D. Pedro I (ca.1879), Praça Marechal Deodoro (16/05/1896) e novamente Campo de S. Cristóvão em 1946. A Rua da Feira foi renomeada Coronel Figueira de Melo em 1874.

 


AS AGENCIAS PIONEIRAS


As Agencias Urbanas no Império

O Decreto Imperial de 1865 abordava a regulamentação do Serviço de Correio Urbano na cidade do Rio de Janeiro. Assim, entre 1868 e 1877 foi implantada uma rede de 25 agencias identificadas por letras de A a Z. Duas delas seriam criadas em São Cristóvão, ambas em torno do Campo de S. Cristóvão.

O paulatino abandono da nomenclatura das agencias por letras resultou provavelmente no fechamento da rede no inicio dos anos 1880.

MRJ 555 – rua S. Luiz Gonzaga, agencia urbana “R” (1869-1882)

Localizada na Rua S. Luiz Gonzaga, 44. Em 1880 ela ainda constava na relação das agencias urbanas da capital, como se vê na nota da Gazeta de Noticias de 10/6. A partir de 1882 não há mais menções.

MRJ 556 – rua da Feira, agencia urbana “U” (1871-1873)

Criada na Rua da Feira, seria realocada ou renomeada diversas vezes, como está detalhado mais abaixo. Essas mudanças estão bem documentadas mas talvez todas continuassem a usar o mesmo nome em letras, mas preferi neste caso deixá-las com numeração independente. O carimbo “U” foi identificado por Paulo Ayres que o numerou 1033 como mostra o desenho abaixo. Não possuo peça sobre selo.

MRJ 557 – Campo de S. Cristóvão, agencia “U” (1873-1874)

MRJ 558 – rua de S. Cristóvão, agencia “U”  (1874-1878)

MRJ 559 – rua Coronel Figueira de Melo, agencia “U” (1878-1883)

Não possuo imagens de nenhuma das acima citadas. A rede foi desativada por volta de 1882. Mais detalhes no menu “Correio Urbano“.

* * *

As Agencias Urbanas na Republica

No alvorecer da República, uma nova rede de agencias urbanas foi criada em 30 de dezembro de 1889. Elas receberiam identificação por letras, à semelhança das anteriores do império. Foram implantadas inicialmente 8 agencias (letras A a H) e 4 posteriormente (letras I a L). Duas delas caberiam a S. Cristóvão: as letras “F” e “K” (esta última, MRJ 566, está registrada um pouco mais adiante). Detalhes sobre a estrutura dessas agencias está no menu “Sucursais no DF”.

MRJ 560 – Campo de São Cristóvão, agencia urbana “F” (1890-1902)

De modo semelhante às agencias da rede imperial, houve progressivo abandono da estrutura por letras ao final dos anos 1890; por exemplo, a agencia “F” passou a ter ainda nos anos 1890 carimbos “Campo de S. Cristóvão” até 1902 quando o BP nos informa da sua transferência para a Rua S. Luiz Gonzaga, nome que passa a adotar.

 

MRJ 561 – Rua São Luiz Gonzaga (1902-1950)

Aparentemente, a realocação da agencia foi permitir a instalação no local da Sucursal nº 3, como veremos a seguir. A agencia São Luiz Gonzaga teria vida longa, até os anos 1950.

Franquias mecânicas




A rede de Sucursais

O Diretor dos Correios, através da Portaria 33 de 27 de janeiro de 1901, conforme o Relatório Postal de 1903, autorizou finalmente a criação de seis sucursais, no lugar da extinta rede de agencias urbanas . Note-se que a realocação da agencia MRJ 561 foi feita para acomodar a Sucursal nº3 no Campo de São Cristóvão, local mais adequado.

MRJ 562 – São Cristóvão, Sucursal nº3 (1902-1940)

Os primeiros carimbos da sucursal estão organizados pelas diversas distribuições ao longo do dia. A portaria previa quatro distribuições diárias mas, pela análise dos carimbos, notamos que por volta de 1913 foi implantada também uma quinta.

Como nas demais sucursais, a próxima série é do tipo barras-duplas (T 5h), tipo que possui dígitos de controle. Não me parece contudo que tenham sido usados neste caso para estabelecer a turma de operação.

NA: Para os fãs de cinema, recomendo visitar o site dos estúdios Hal Roach, a quem a carta era endereçada, meca dos filmes cômicos dos anos 1920 e 1930 incluindo Stan & Laurel (o Gordo e o Magro).

Os próximos tipos trazem a menção aos turnos da manhã e da tarde.

Nos carimbos de serviço sobre vale postal (tesouraria no caso) há uma curiosidade na obliteração à mão no selo de premio no exemplar de 1913.

Carimbos mecânicos propagandísticos

 

Como já vimos no menu Sucursais no DF a rede foi desativada por volta de 1940. Neste caso, a sucursal foi sucedida pela AC São Cristóvão, ainda ativa. que apresentarei a seguir.

MRJ 563 – AC São Cristóvão (1940 –  )

Carimbos de serviço

Franquias mecânicas

 


AS AGENCIAS FERROVIÁRIAS


Jornal do Commercio, 26 de outubro de 1858

A EF D. Pedro II teve seu primeiro trecho até Queimados inaugurado em 29 de março de 1858, composto pelas estações de Engenho Novo e Cascadura. A estação em S. Cristóvão, nas portas da Quinta da Boa Vista, foi oficialmente inaugurada em 16 de julho de 1859 e ficou conhecida por estação imperial. Não encontrei matéria sobre a inauguração, mas sim da da festa  da cumieira no ano anterior.

No entanto, provavelmente por ser local de pouco movimento, a agencia só foi criada em 1890 já na república.  Antes dela, vimos mais acima as agencias urbanas de S. Cristóvão. Mas tenho notícias de uma outra na linha da EFDP II, no Matadouro.

O Matadouro Municipal

O primeiro Matadouro do Rio de Janeiro foi construído em 1774 na Praia de Santa Luzia, próximo à Santa Casa. Ficava um tanto isolado do centro da cidade pelo morro do Castelo. Com o crescimento da cidade, foi realocado em 1853 para Praça da Bandeira, região despovoada mas vizinha ao traçado projetado da EF D.Pedro II.

Dessa proximidade viria um pequeno ramal ferroviário para o transporte do  gado e da carne. Não tenho notícia de sua inauguração, mas deve ter acontecido logo após a inauguração da linha em 1858. Nesse local sabemos que foi criada em 1874 uma agencia postal com o curioso nome de Ponto da Parada de São Cristóvão. A fonte é o Relatório das Agencias do Império de 1885. Ela aparentemente funcionou até 1889, o que deve ter atrasado a criação da agencia na estação.

O Matadouro foi mais uma vez transferido, pelo mesmo motivo anterior, desta vez para Santa Cruz, nos limites oeste do município. Lá havia uma linha ferroviaria, o Ramal de Santa Cruz da EFDP2 que foi inaugurado em 1878 e com um ramal dedicado ao Matadouro, que foi inaugurado no final de 1881. O antigo foi demolido, e dele só sobre o portão que ilustra a matéria.

MRJ 564 – Ponto da Parada (1874-1889)

Complementando as informações sobre a agencia da estação de São Cristóvão, ela foi criada em 01/11/1890, mas extinta em 17/12/1897 o que confirma ser a estação um local de pouco movimento (datas do BP).

MRJ 565 – Estação de São Cristóvão (1890-1897)

Curiosamente, uma segunda agencia com o mesmo nome foi criada dez anos depois, em 1907 (datas do BP). No entanto, informações da literatura postal dizem que ela foi instalada na Rua de São Cristóvão, tradicional artéria do bairro, e não na estação. Por que usar o nome? Não sei.

Enquanto isso, encontrei também dados sobre uma “agencia urbana São Cristóvão” (de 4a.classe, segundo o Indicador Postal de 1910) que funcionou aproximadamente de 1900 a 1906. Como esse tempo é parecido como o intervalo entre as duas agencias ‘estação’ eu a apresento nesse intervalo. Dela não tenho imagens.

MRJ 565A – São Cristóvão, agencia urbana (1900-1906) sem imagens

MRJ 565B – Estação de São Cristóvão (1907-1931)

 


A SEGUNDA AGENCIA URBANA REPUBLICANA


Anteriormente, discorri sobre as agencias instaladas nas vizinhanças do Campo de S. Cristóvão. A segunda agencia urbana da república no outro extremo do bairro. O mapa é o mesmo Greiner de 1900 que mostrei em detalhe mais acima. Desta vez, com um foco um pouco mais aberto, dá para ver também a Ponta do Caju formando uma península na qual, do lado direito junto ao mar, corre a EF do Rio do Ouro junto à rua da Alegria. Na esquina desta com a rua Bella está a estação na qual foi criada a agencia em 1890.

    • Agencia “K” em 28/03/1890 na Rua da Alegria (atual Prefeito Olímpio de Melo), estação da E F Rio D’Ouro.

A agencia foi suprimida em 1897 “por desnecessária” segundo o BP. De fato, não me parece que a região tenha muito movimento, e a EF nesse trecho, também não.

MRJ 566 – Rua Bella, agencia urbana “K” (1890-1897)

Mas curiosamente, no ano seguinte cria-se outra agencia Rua Bella, que o BP se refere como “restabelecida”. Mas dessa vez sem letras e, principalmente, localizada  na esquina das ruas Bella e do Bomfim, já dentro da malha urbana como mostra o mapa.

MRJ 567 – Rua Bella (1898-1905)

Também essa não foi mito longe e, alguns meses depois, surgiu a “Rua do Bonfim”.

MRJ 567A Rua do Bonfim (1909-1911)

Com essa, os Correios desistiram do local, não sem antes, e bem mais tarde, tentar de novo com uma AC Rua Bela.

MRJ 568 – AC Rua Bela (1976-1996)

 


OUTRAS AGENCIAS PRÓPRIAS


Curiosamente, os Correios resolveram criar uma plêiade de agencias em S. Cristóvão entre 1907 e 1909. Já listei acima a 565B e a 567A. Seguem as outras:

MRJ 569 – Rua Figueira de Melo (1907-1931)

 

As próximas três são uma agencia renomeada varias vezes

MRJ 570 – Praia de São Cristóvão (1909-1911)

MRJ 571 – Praça Marechal Deodoro (1911-1913)

MRJ 572 – Praia de São Cristóvão (1913-1940)

 

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Como vou falar de outra região do bairro, vizinha à Quinta, apresento o mesmo mapa Greiner do início da página, mas desta vez com foco um pouco mais “para cima” (na verdade, para oeste na direção dos subúrbios pois nesse mapa, o norte está à direita)

As agencias a seguir estão no bairro hoje conhecido por Vasco da Gama – criado em 1998 em homenagem ao centenário do Clube de Regatas Vasco da Gama.

O Vasco

Criado como um clube de regatas no bairro da Saúde,  quando da construção do estádio de futebol foi escolhido o bairro de São Cristóvão.

O estádio foi inaugurado em 21 de abril de 1927 como o maior do Brasil até a inauguração do Pacaembu em São Paulo em 1940. É até hoje um dos maiores particulares.

Abaixo a fachada, vista da rua general Almerio de Moura, antiga rua Abilio, pelo Google Maps.

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Do outro lado da rua, há também muita história. Lá esteve desde 1945 a sede  da EBAL – Editora Brasil-America dos quadrinhos de Tarzan, Fantasma, Batman e Superman, centenas de revistas que fizeram a história da juventude dos anos 1950 e 1960 e que resistiu até a morte de seu fundador Adolfo Aizen em 1991 [2].

Aproveitando o parênteses editorial, na rua Argentina, a poucos passos dos portões da rua São Januário, está a sede da Editora Record, fundada em 1940 pelo saudoso editor Alfredo Machado, hoje nome de uma discreta pracinha no mesmo bairro.

Mas, fechando parênteses, o estádio se chama São Januário, mesmo nome da homônima agencia postal vizinha.

MRJ 573 – Rua São Januário (1907-1940)

 

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O Largo da Cancela

A agencia seguinte, Pedregulho, enseja mais uma introdução histórica. No mapa Greiner, note que na esquina da rua de São Januário com a São Luiz Gonzaga na parte inferior da imagem, está o Largo da Cancela. Também conhecido por Portal dos Jesuítas, o largo era o início da Estrada de Santa Cruz que ligava a Quinta da Boa Vista à Imperial Fazenda de Santa Cruz no outro extremo do município. O portão de entrada na Quinta,  na alameda que o liga ao Largo, está na imagem acima (Google maps).

O trecho inicial da estrada é a rua São Luiz Gonzaga, que ligava o Largo da Cancela ao Largo do Pedregulho, no local onde também se inicia a avenida Ana Néri, sua continuação. A São Luiz chamou-se originalmente Rua do Pedregulho. O nome se deve ao Morro do Pedregulho (circulado em verde no mapa) onde existia no alto um relógio de sol, apelidado pelo povo de “pedra da agulha” de onde pode ter se originado seu nome. Mais tarde, aí foi instalada a primeira caixa d’agua da cidade, inaugurada pela princesa Isabel em 1878. Em 1897 passou a se chamar Capitão Salomão [3]; este é por exemplo o endereço que o Almanak Laemmert de 1913 registra em sua relação de agencias da capital.

MRJ 573A – Pedregulho (1911-1935) sem imagens

MRJ 574 – Retiro da América (1909-1913) sem imagens

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Brasil-Argentina – essa agencia temporária foi instalada no quartel do CPOR que funcionava no atual Museu Militar Conde de Linhares em São Cristóvão (av. Pedro II 383). Aí ficaram hospedados os cadetes argentinos em visita ao Rio por ocasião da semana da pátria de 1939. A manchete é do jornal A Noite (28/08). O Boletim Postal de agosto de 1939 informa a criação em caráter provisório dessa agencia.

MRJ 575A – Brasil-Argentina (5 a 9 de setembro de 1939)

Algumas imagens são reproduções do livro de Nino Codá.

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Para descrever a próxima agencia é necessário apresentar um mapa mais recente, no caso o Antonio Prado de 1928 onde a estação já está representada. Construída nos anos 1910 também a avenida Francisco Bicalho está representada.

 

A Estação Barão de Mauá

A linha Rio de Janeiro a Petrópolis foi construída por vária empresas em épocas diferentes. Uma pequena parte dela, do porto de Mauá à Raiz da Serra, é a mais antiga do Brasil, uma obra do Barão de Mauá em 1854. A subida da serra até Petrópolis foi construída pela EF Grão-Pará em 1886 e o trecho até estação de São Francisco Xavier no Rio foi entregue em 1888 pela chamada E. F. Norte, que em 1890 passou para o controle da Leopoldina Railway. Em 1926, a linha foi estendida finalmente até a nova estação de Barão de Mauá, inaugurada naquele ano. Está fechada desde 2002.

MRJ 576 – APT Barão de Mauá (1936-1963)

MRJ 576A – PC Barão de Mauá (1970) O posto esteve ligado à agencia da Praça da Bandeira e teve breve duração.

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 Notas e informações

[2] Antes de criar a EBAL,  Adolfo Aizen foi proprietário da editora “Grande Consórcio de Suplementos Nacionais”, que atuou entre os anos de 1934 e 1942, e editava publicações como Suplemento Juvenil, O Mirim e O Lobinho, nos quais debutaram muitos dos personagens da Era de Ouro dos Quadrinhos, como Falcão da Noite, The Flash (Joel Ciclone), Superman, Batman e outros.

Tenho na coleção um envelope postado em 1937 que é um retrato da época que descrevi acima. Ele traz como publicidade “Grande Consórcio – Suplementos Nacionais – direção de Adolfo Aizen”. Imagem abaixo (o envelope original está classificado na sucursal nº7).

[3] O Capitão Salomão da Rocha, comandante da 4ª Bateria do 2º Regimento de Artilharia a Cavalo, fazia parte da expedição do coronel Antônio Moreira César que iria combater, no Arraial de Canudos, os jagunços liderados por Antônio Conselheiro. Foi massacrado na estrada da Favela, juntamente com seu regimento, em 4 de março de 1897. O Conselho Municipal do Rio aprovou em 6 de setembro de 1897 a mudança do nome da rua S. Luiz Gonzaga para Capitão Salomão.

 


AGENCIAS FRANQUEADAS


Nos anos 1990 o sistema de franqueamento de marcas apresentou grande expansão no país, tendo sido criada em 1987 a Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Em maio de 1990, a ECT recebeu autorização para a implementação das Agências de Correios Franqueadas  mediante o Ofício n.º 064/1990 do Departamento Nacional de Serviços Públicos da Secretaria Nacional de Comunicações-DNPU/SNC. O sistema de franqueamento da ECT foi anunciado em outubro de 1990, através de um programa denominado ACS – Agencia de Correio Satélite. Poucos meses depois o sistema passou a ser chamado por ACF – Agencia de Correio Franqueada. Por problemas legais, as ACF foram encerradas em 31/12/2012 sendo substituídas pelas AGF (Agencias Franqueadas).

São Cristóvão foi um dos primeiros bairros a receber uma agencia franqueada, no caso uma ACS da Newco Brasil Ltda, que era na época distribuidora dos produtos Pitney-Bowes, máquinas de franqueamento mecânico de correspondência.

MRJ 577 – ACS Newco São Cristóvão (1991-1999) não possuo imagens

MRJ 578 – ACF GMV (1992-2013)

MRJ 578A – AGF Linha Vermelha (2013) s/ imagens

MRJ 579 – ACF Conde Leopoldina (1993-2013)

MRJ 579A – AGF Avenida Brasil (2013 –  )

 

MRJ 580 – ACF São Luiz Gonzaga (1995-2012)

MRJ 580A – AGF São Luiz Gonzaga Protetor (2013-2022) s/imagens

MRJ 581 – ACF Quinta (2002-2012) s/imagens

MRJ 581A – AGF Pedro II (2012 –  )

 

MRJ 582 – ACF Sâo Januário (2001-2012)

MRJ 583 – AGF Imperial (2013  –  ) s/imagens

MRJ 584 – AGF Sousa Valente (2016-2019)

 

 

 


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